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Gritos em silêncio...


Tem horas que é preciso parar. Parar um instante, um minuto, umas horas, um tempo a mais. Pois a vida é tão corrida, que nem vemos mais os dias passarem. As horas voam, as semanas correm, os meses nos atropelam. E mais um fim de ano está aí acenando pra gente com um sorriso sarcástico nos dizendo que somos suficientemente pequenos pra fazer tudo o que arrogantemente nos propomos a fazer em um ano de planos e sonhos.

Olhando para trás, vejo que muito fiz ao longo dos últimos dez meses, que foram os primeiros de uma nova etapa, de uma fase de minha existência que jamais havia previsto. Mudanças. Mudei o sentido da minha vida, o caminho, a direção. Mudei as companhias, as tristezas e a solidão. Hoje sou mais do que eu esperava ser, e menos do que sonho ser. Hoje vivo plenamente cada dia da minha vida, intensamente cada segundo que respiro. Voltei a dar valor a tantas coisas que estavam esquecidas em devaneios. Recuperei muito do que havia perdido. O amor à família, ao irmão, aos amigos verdadeiros, à natureza e o mais importante, o amor próprio.

O primeiro passo, depois o segundo, depois uma longa caminhada. Sem esquecer que o mais importante não é o destino e sim a viagem. Pois, a felicidade não deve ser um objetivo e sim um estado de espírito. Só sabe o que é quem a vive. E, hoje, do alto da montanha de sentimentos e emoções vividas, posso dizer que eu sou feliz, que eu estou feliz.

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